quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jogadores da seleção contam suas preferências musicais

Nesses tempos de concentração, os jogadores brasileiros também recorreram à música para espantar a solidão do isolamento. O repórter Tino Marcos(Globo) foi conferir as canções que embalam a seleção.



Ginga, o balanço malandro, o drible. Ginga é futebol e é samba. Respectivamente, profissão e paixão de muitos deles. Qual o samba referência dessa geração?

“Eu sempre falo a do Jorge Aragão, ‘Respeite quem pode chegar onde a gente chegou’", revela Thiago Silva, zagueiro.

“A música ‘Moleque atrevido’ ficou marcada. Ela fala do atrevimento de uma pessoa querer fazer uma coisa diferente e de fazer algo que as pessoas não acreditem que você consiga fazer”, ensina Maicon, lateral.

“Acho que é uma música que fala um pouco de mim. Eu estava no meio dos feras em 2002, daí fui atrevido e acabei pegando a chance, joguei a decisão, dei passe para gol, acho que fui um pouco atrevido na minha vida de profissional”, lembra Kleberson, meio-campo.

É cena comum. Dentro do ônibus, jogadores ouvindo música. O que fizeram Thiago Silva e Grafite na folga? Foram às compras, de fones, claro.
No banjo, Júlio Baptista. Robinho é cavaquinho. No tam-tam e no pandeiro, Daniel Alves e Maicon. No avião, no ônibus, na concentração, tem sempre samba e alegria, mas eles também sabem falar sério.

“Se eles não são felizes, problema deles. Nós somos contentes, somos alegres por estar aqui. O Brasil é um país de alegria, de samba, carnaval, festas e tudo”, declarou Luís Fabiano, atacante.

O recado de Luís Fabiano é para Verón, da seleção argentina, que alfinetou os brasileiros. Segundo Verón, se alegria e samba ganhassem jogo, o Brasil seria sempre campeão.
Até quem não é de sambar, vai na palma da mão, aí Kaká.

“Até o Kaká está entrando no samba. De vez em quando, eu pego ele com pandeiro na mão. É o branco no samba, mas sai direitinho”, garante Robinho, atacante.

Ok. Vários ainda são juvenis na carreira. "’Erga essa cabeça e vem na fé, manda esta tristeza embora. Se fosse depender de cantar para ir à Copa do Mundo eu estava fora", brinca Michel Bastos, lateral.
É. Mas, na essência, estão todos afinados nesse jeito brasileiro de ser. Tem que respeitar.

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