quinta-feira, 28 de abril de 2011

LEANDRO LEHART COMEMORA O LANÇAMENTO DE DVD e recebe homenagem da Ordem dos Músicos

O cantor e compositor LEANDRO LEHART reuniu seus amigos e imprensa para o lançamento do DVD "Ensaio de Escola de Samba", produzido por ele e com a participação de músicos das escolas de samba de São Paulo. O evento foi realizado em 29/03 no espaço Cinemark do Shopping Rebouças e reuniu nomes importantes do cenário musical.

As faixas falam dos negros e orixás e contém composições dos grandes nomes da cultura do samba: Dom Marcos, Grego, Magal, Ideval, Mestre Lagrila, Osvaldinho da Cuica, Namur, Macalé do Caaco, Armando da Mangueira, Oswaldo Arouche, Biguinho, Xixa, Talismã, João do Violão, Miltinho, Barbosa, Crispim, Praxedes, Jambinho, Marcelo Casa Nossa, Royce do Cavaco, Rona Gonzaguinha e Edinho. Também homenageia as escolas de Samba Cabeções de Vila Prudente, Gaviões da Fiel, Unidos do Peruche, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Leandro de Itaquera, Camisa Verde e Branco, Rosas de Ouro, Mocidade Alegre, X-9 Paulistana e Colorado do Brás.


Entre os ilustres que vieram prestigiar o amigo estavam Royce do Cavaco, Osvaldinho da Cuica, Eliana de Lima, Piná, Adriana Lessa, Negra Li, Grego, Idevaldo Anselmo, Ivo Meireles, entre outros.

"Este acontecimento é um ato de coragem, um ato de um quilombola... O Leandro Lehart está fazendo um trabalho de valorização das nossas escolas de samba". Declarou Osvaldinho da Cuíca




Antes da Projeção do DVD, a Vice-Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil - Conselho Regional do Estado de São Paulo, Maria Cristina Barbato homenageou Leandro Lehart com um Diploma de Honra ao Mérito pelos serviços prestados à música e agradeceu pelo seu comprometimento em apoio aos músicos profissionais.




Fonte: Revista Tribuna do Músico.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Gravação do 1° DVD do Grupo Disfarce acontece dia 26-04

O show também marcará a estréia do novo vocalista da banda: Oscar Tintel, ex-Broz.

A produção está por conta de Fae Produções, que é de propriedade do My Boy da TV Globo. Serão Gravadas, 14 faixas – teremos a participação do Rodriguinho (ex OS TRAVASSOS) e THIAGUINHO ( Exaltasamba), mas as meninas da Dupla DOLSS.

Entre os convidados estão:
Marcelo Mello Jr, Bernardo Mesquita, Duan Socci, Junior Madalena, Binho Beltrão e Gabriel Chadan, atores do elenco de Malhação. Suel (Imaginasamba), Arlindinho Cruz (Bambas de Berço), Mariana Gouvea, Melão, Jaca, Maçã, Juliane Almeida, Juliana Diniz, Rafael Zullu, Mumuzinho, Dudu (diretor Zorra Total), Everton (Jogador do Botafogo), Dani Bananinha , karen Motta (Ex-coleguinha), Anitta (funkeira), Viviane Araújo, entre outros.

O evento será apenas para imprensa e convidados.


Fonte: Site Samba e Paixao

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pais e Filhos - Bom Gosto e Revelação (Clip Oficial HD)

A bela parceria do Grupo Bom Gosto e do Grupo Revelação numa festa no dia 21.01.11 na casa de eventos Fundição Progresso na cidade do samba - Rio de Janeiro, onde foi um show inesquecível e promessas dos integrantes dos grupos que um dia iriam gravar um DVD dessa parceira. Nesse show os dois grupos entraram juntos no palco e fizeram uma grande roda de samba tocando os grandes clássicos do samba, depois o Grupo Revelação saiu do palco e sem deixar o samba cair o Grupo Bom Gosto fez a galera cantar seus sucessos, novamente o Grupo Revelação voltou ao palco para cantar mais clássicos do samba com o Grupo Bom Gosto e em seguida saiu do palco deixando o Grupo Revelação agitando o publico com seus principais sucessos. No final desse encontro os grupos se encontram no placo novamente e cantaram mais clássicos do samba, pagode e muito samba enredo para o publico presente. Durante esse show os grupos fizeram uma grande homenagem ao compositor e cantor Renato Russo cantando a música “Pais e Filhos” da banda Legião Urbana do qual era líder.

Enquanto a promessa do DVD não sai os grupos em parceira gravou um clipe cantado a música “Pais e Filhos”. Segue abaixo o clipe dos Grupos Bom Gosto e Revelação:


terça-feira, 19 de abril de 2011

Ícone do samba, o suburbano Fundo de Quintal lança CD de inéditas pela 'sofisticada' Biscoito Fino

RIO - Ter os seis integrantes do Fundo de Quintal reunidos em torno de uma mesa é algo quase natural, já que foi assim que o grupo surgiu, em 1978, revitalizando as rodas de samba na cidade e a história do samba no país. O estranho é vê-los não na quadra do Cacique de Ramos, na Rua Uranos, debaixo de uma famosa tamarineira, e sim sob as árvores do amplo quintal da gravadora Biscoito Fino, na Rua Sarapuí, no alto do Humaitá.

“Nossa verdade”, o CD que chega às lojas no próximo dia 25, marca esse casamento inusual entre um conjunto associado aos subúrbios, colecionador de discos de ouro e platina por causa de seu amplo público, e uma gravadora da Zona Sul reconhecida por trabalhos sofisticados no campo da MPB, sem preocupação com sucessos de massa.

— A Biscoito está com 11 anos, é quase uma mocinha, cheia de vontades próprias. Não é mais o meu gosto de cantora de MPB que determina o que vamos lançar. É um critério: queremos coisas importantes da música brasileira. Na linha de samba tradicional, o Fundo é um dos melhores — explica Olivia Hime, diretora artística da Biscoito.

— Achamos que era hora de experimentar algo diferente, mas sempre com os pés no chão. Fomos bem recebidos, e ficou claro que também há lugar para o samba na gravadora — diz Ubirany, que forma com o irmão Bira Presidente e Sereno a trinca de fundadores que permanece no grupo.


Foi Martinho Filho, gerente artístico da Biscoito Fino e um dos oito rebentos de Martinho da Vila, quem levou a Olivia o CD do Fundo. A aproximação veio a calhar, pois o sexteto queria assinalar “Nossa verdade” como um trabalho especial, ao mesmo tempo restaurador de antigas características e sinalizador de novas.


Desde “Pela hora”, de 2006, o Fundo não lançava um disco em que predominam músicas inéditas (há três exceções, entre elas o levanta-poeira “Conselho”), tendo passado os últimos anos envolvido em projetos ao vivo, de regravações ou de interpretação de sucessos do gênero, como “Samba de todos os tempos” (2008), feito na esteira de participações no “Domingão do Faustão”.


— Assim como o nosso público, estávamos com saudade de fazer um disco com esse perfil. É uma forma de mostrar o que é o Fundo de Quintal e, também, o processo evolutivo dele — afirma Ronaldinho, de 52 anos, no grupo desde 1992 cantando e tocando banjo.


Para explicar o que é o Fundo, vale um passeio até o final dos anos 1970. Em torno de descompromissadas rodas musicais no Cacique de Ramos, que se seguiam a peladas de futebol, formou-se uma geração que mudou a cara do samba. A maneira de tocar se alterou após Ubirany criar o repique de mão, Sereno fazer o tantã a partir de uma adaptação da tambora dos boleros, e Almir Guineto trazer do Salgueiro o banjo com afinação de cavaquinho.


Recuperando a tradição do partido alto, cantavam Jorge Aragão, Sombrinha (ambos da primeira formação do Fundo), Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila, Jovelina Pérola Negra e muitos outros. Beth Carvalho levou parte da turma para os estúdio no disco “Pé no chão”, de 1978, o Fundo de Quintal nasceu, e começou a ganhar corpo o que a indústria cultural batizou de pagode — depois desvirtuado para um tipo de música melosa, assentada em teclados.


— Nunca usamos teclado. Nossa estrutura é sempre a mesma. E, por isso, ainda estamos aqui. Não vamos mudar nunca — orgulha-se Bira Presidente, que comanda o Cacique há 50 de seus 74 anos e é responsável no Fundo pelo inconfundível toque no pandeiro de 12 polegadas, pouco usado pelos músicos hoje.


Não mudar nunca não significa manter o repertório congelado, daí as novidades de “Nossa verdade”. Por sugestão de Rildo Hora — que produz os discos do Fundo há 25 anos e assinou os arranjos ao lado de Paulão 7 Cordas, Leonardo Bruno e Charlinho Bonfim — cada um dos integrantes apresentou entre quatro e seis sugestões.


Daí foi selecionado um conjunto de músicas que contempla samba de roda, partido alto, calango, samba romântico, exaltação do Cacique (“Cacique, a consagração”, de Sereno e seu filho André Renato) e reverência a um grande nome (“Luz da alvorada”, de Dona Ivone Lara com Delcio Carvalho e Paulinho Carvalho).
— É por isso que eu digo que também estamos fazendo uma volta ao passado. Nossos discos sempre tiveram essas homenagens àqueles que vieram antes e esse perfil de repertório — diz Ubirany, de 71 anos, mesma idade de Sereno. — Ao fazer de novo um disco assim, estamos saldando uma dívida com o nosso público e oferecendo à Biscoito Fino o que eles também têm: credibilidade.


Para o calouro do grupo, Flavinho Silva, de 35 anos, é isso o que aproxima o Fundo de sua nova gravadora: os dois têm uma marca consolidada, uma história.

— Não sou o melhor cantor, o melhor cavaquinista ou o melhor compositor que existe, mas o Fundo me dá algo que já está além disso e que me faz crescer — afirma ele, autor ou coautor de quatro das 15 faixas do CD.

Fonte: Extra Online - "Luiz Fernando Vianna"

Total de visualizações de página